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São Paulo – A polícia paulista pretende indiciar sob a acusação de formação de bando ou quadrilha 249 presos citados em documentos apreendidos pela Secretaria da Administração Penitenciária (SAP). Trata-se de três listas encontradas na Penitenciária de Assis, a 460 quilômetros de São Paulo, nas quais são discriminados detentos que exercem funções de mando no Primeiro Comando da Capital (PCC).

Nas listas aparecem 59 presos que exercem a função de "sintonia", 76 "pilotos" e 114 responsáveis pela "disciplina", cargos que são responsáveis pelas funções de comunicação, administração e também de fiscalização para a facção criminosa dentro dos presídios.

As listas serão requisitadas pelo Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado (Deic).

Nelas constam que o preso Ronaldo de Simone, conhecido como Elefante Branco, é o responsável pelo o imposto recolhido junto ao tráfico de drogas.

Ronaldo é o irmão de Rogério de Simone, o Gegê do Mangue, apontado como provável sucessor de Marcos Camacho, o Marcola, na liderança máxima do PCC.

A presença dessa informação no material apreendido reforça o que havia sido apurado pelo Deic na investigação que levou à prisão de 21 pessoas, entre as quais os contadores do PCC e a advogada Maria Cristina Rachado, que defende Marcola.

Segundo o inquérito do Deic, Ronaldo de Simone também era o responsável pela função de sintonia-geral do sistema, ou seja, ele passava as ordens da cúpula para as células que a facção mantém nas ruas.

Ele será indiciado sob as acusações tráfico de drogas e de formação de quadrilha.

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