| Foto: Gabriel de Paiva/Agência O Globo

A Polícia Civil do Rio pediu nesta quinta-feira (2) a prisão de mais dois suspeitos no caso do estupro da adolescente de 16 anos no morro da Barão, na zona oeste do Rio. Um dos suspeitos foi acusado pela vítima de tê-la segurado e teria sido reconhecido por uma tatuagem. O outro homem foi citado por um dos suspeitos já preso, Raí de Souza.

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Segundo ele, o segundo seria traficante do morro da Barão e o teria acompanhado dentro da casa durante a gravação do vídeo que mostrava a vítima inconsciente e sendo abusada. Inicialmente, Raí afirmou ter sido ele o autor da gravação, mas posteriormente a atribuiu ao traficante.

Com isso, passam a ser oito os suspeitos de envolvimento no crime. Três deles já foram detidos: além de Raí, foi transferido hoje para o presídio Bangu 10, o jogador de futebol Lucas Perdomo, de 20 anos. Raphael Belo, 41 anos, deve permanecer, por enquanto, na Cidade da Polícia. Belo, que fez uma selfie ao lado da garota desacordada, se entregou à polícia na quarta-feira (1°).

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Perdomo, no entanto, deve ser liberado ainda nesta semana. Seus advogados pediram à 2ª Vara Criminal de Jacarepaguá o relaxamento de sua prisão, e a polícia deu parecer favorável à soltura.

O jogador teria sido namorado da vítima de estupro e, segundo ela, foi com ele que ela se encontrou durante o baile funk no morro, no sábado (21). Os dois teriam ido para a casa dele e, a partir de então, a jovem diz só se lembrar de ter acordado em outra casa, cercada por 33 homens armados.

Lucas afirmou que não teve relações com a adolescente naquela noite. Ele estaria com outra menina e a vítima teria ficado com Raí - versão que o outro suspeito preso também confirma.

A defesa do jogador também apresentou aos policiais, como prova de sua inocência, uma conversa privada pelo Twitter de Bruna Dias, amiga do atleta, com a jovem que foi estuprada.

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No bate-papo exibido aos jornalista pelo advogado, Bruna pergunta na sexta (27) a uma pessoa, que supostamente seria a vítima do estupro coletivo, se foi o “Petão mesmo” [apelido de Lucas na comunidade], que teria cometido o crime. Uma das respostas é “Não, tá louca”.