A polícia pediu a quebra do sigilo telefônico de Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, conhecido como Cadu. O jovem, que confessou ter matado o cartunista Glauco Vilas Boas e seu filho Raoni, fez três ligações durante a fuga, na madrugada de sábado (12).
Cada passo de Cadu foi gravado pelo celular que ele carregava. As informações foram captadas pelas antenas de telefonia e depois armazenadas em um equipamento chamado rádio base, que fumnciona como o disco rígido de um computador.
Madrugada de sábado, dia 13, 0h25. Logo após o crime, Cadu fez três ligações. Durante a fuga, passou por 11 torres em poucos minutos. Para a polícia, ele recebeu ajuda para fugir. "Numa área de 9 km o deslocamento foi feito entre 7 e 11 minutos. Ou seja, a pé, impossível", disse o delegado Marcos Carneiro.
A polícia investiga se Cadu recebeu a ajuda de Felipe Iasi para fugir. O celular de Felipe, que nega ter ajudado o acusado, não pôde ser rastreado, pois estava desligado.
Cadu só voltou a utilizar o telefone celular no fim da tarde de sábado, ainda escondido perto do local do crime, às 17h40. Ele telefonou para a chácara, a viúva de Glauco atendeu e, em seguida, pediu proteção policial. O último registro, às 19h12, mostra que Cadu deixava a área.
O delegado deve ouvir quatro novas pessoas sobre o caso. E, por enquanto, uma reconstituição do crime em Osasco está descartada. A polícia espera agora descobrir para quem Cadu ligou após os crimes.
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