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A Polícia Civil vai solicitar imagens do circuito interno do restaurante Filé Carioca, que explodiu na quinta-feira, deixando três mortos e 17 feridos no Rio de Janeiro. O delegado Antônio Bonfim, da 5ª Delegacia de Polícia (Cidade Nova), explicou que as imagens podem mostrar o horário e como entravam os cilindros de gás usados pelo estabelecimento, que trabalhava com gás canalizado.

O delegado investiga ainda se o restaurante tinha uma entrada clandestina para a passagem de botijão e cilindros de gás. Os bombeiros apontam um vazamento de gás como provável causa da explosão no restaurante localizado na térreo, que atingiu até o nono andar do edifício Riqueza, no centro do Rio.

Dois dias antes da explosão, segundo o delegado, uma empresa foi contratada para fazer a manutenção no sistema de abastecimento de gás do Filé Carioca. Os responsáveis por essa empresa também serão intimados a depor.

O delegado vai intimar ainda os donos da companhia que fazia a entrega de gás no restaurante. Além disso, pretende solicitar à Companhia Estadual de Gás (CEG) informações sobre a tubulação subterrânea da região, onde está localizado o edifício afetado pela explosão. Com essas informações, o delegado pretende indiciar os responsáveis pelo acidente.

Ao todo, a polícia já ouviu depoimento 15 pessoas, inclusive o síndico do prédio, que alegou que o dono do restaurante, Carlos Rogério Amaral, sabia da proibição do uso de gás de botijão no edifício. Amaral era esperado para depor neste sábado. Até o início da tarde, o proprietário do restaurante não tinha aparecido na delegacia.

Pela manhã, o advogado de Amaral, Bruno Castro, chegou a solicitar que o empresário fosse ouvido em casa por estar sob efeito de medicamentos controlados. O delegado negou o pedido. Em ofício, o advogado teria alegado que o dono do restaurante estava sem condições de depor e anexado um atestado médico ao caso.

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