A polícia do Paraná conseguiu conter ontem dois focos de rebelião em cadeias públicas do estado, nas cidades de Foz do Iguaçu e Campo Mourão, nas regiões Oeste e Centro-Oeste. A situação mais tensa foi registrada em Foz do Iguaçu, onde cinco pessoas ficaram feridas. Desde a noite de sexta-feira, quando teve início a onda de rebeliões e ações criminosas coordenadas pela facção Primeiro Comando da Capital (PCC), detentos de seis cadeias públicas se rebelaram no estado. Em Cascavel, Toledo Assis Chateubriand e Umuarama, os protestos foram contidos no domingo.
Em Foz do Iguaçu, a rebelião na Cadeia Pública Laudenir Neves só foi contida depois de uma reunião entre os policiais e os presos, às 9 horas de ontem. Os cerca de 470 detentos que se amotinavam resolveram voltar para as celas, depois de exigirem que o Batalhão de Choque da Polícia Militar deixasse o local. Entre os feridos, nenhum em estado grave, estão quatro presos e um carcereiro, que foram mantidos como reféns. Um dos detentos pulou de uma altura de cinco metros, depois de ser esfaqueado na perna. Ele foi levado ao hospital e passa bem.
Em Campo Mourão, na região Centro-Oeste, a rebelião terminou depois de 16 horas de negociações. Por volta das 13 horas de ontem, os 128 presos que participaram do movimento libertaram dois detentos e o policial civil que foram mantidos como reféns. A rebelião começou por volta das 22 horas de domingo. Os detentos reivindicavam a revisão dos processos penais, a implantação do regime semi-aberto e a liberdade de presos em São Paulo.
Em Cascavel, o motim mudou a rotina na 15.ª Subdivisão Policial. Os policiais, que antes andavam sem coletes à prova de bala, ontem usavam o equipamento e armas pesadas. A rebelião foi a primeira ocorrida na madrugada de domingo no interior do Estado. O motim só foi controlado às 13 horas de domingo, com a presença do juiz da Vara de Execução Penal (VEP), Paulo Damas.
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