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Zagueiro João Leonardo entra no lugar de Danilo, que está suspenso. Jancarlos também é desafalque | Albari Rosa / Gazeta do Povo
Zagueiro João Leonardo entra no lugar de Danilo, que está suspenso. Jancarlos também é desafalque| Foto: Albari Rosa / Gazeta do Povo

Doze pessoas foram presas na manhã de ontem, em Curitiba, acusadas de aplicarem golpes no comércio da capital e região metropolitana. Uma delas é o ex-investigador da Polícia Civil, José Gonçalves, 37 anos. De acordo com investigações da Delegacia de Estelionato e Desvio de Cargas (DEDC), os detidos integram duas quadrilhas que montavam empresas de fachada com documentos furtados ou de pessoas falecidas para lesar comerciantes. Dezoito mandados de busca e apreensão foram cumpridos. O DEDC procura ainda Alvacir Veiga de Miranda, papiloscopista da Polícia Civil (profissional que cataloga as impressões digitais), que está foragido. Ele é acusado de falsificar carteiras de identidade mediante propina.

Segundo o delegado-chefe da DEDC, Marcus Vinícius Michelotto, um dos grupos seria especializado na receptação e distribuição de produtos roubados de higiene pessoal, perfumaria e medicamentos. "Além de realizar financiamentos de veículos e empréstimos em bancos que nunca seriam pagos", afirmou.

Um dos detidos, Valmir Marafon, 44 anos, que gerenciaria negócios fraudulentos por meio da empresa Dom Eletro Eletrodomésticos Ltda, é apontado pela polícia como chefe de uma das quadrilhas investigadas. "Ele tem envolvimento com desvio de cargas e tem antecedentes criminais no Paraná, Santa Catarina e São Paulo por receptação, estelionato e formação de quadrilha." De acordo com o delegado operacional do DEDC, Rodrigo Brown de Oliveira, a Dom Eletro foi aberta em outubro de 2006 em nome de uma pessoa falecida e de outra que teve os documentos furtados.

Os integrantes da segunda quadrilha também abriram uma empresa com documentos falsos para aplicar golpes no comércio, a RM Trade Solutions Telecomunicações Ltda do Paraná. A empresa teria sido aberta por Josuel Inácio dos Santos, 39 anos. De acordo com a investigação, ele chegou a usar documentos de um tio, falecido em 2006. A polícia também investiga a documentação da empresa Empório Comércio de Produtos Óticos Ltda, que está instalada no mesmo endereço da RM. Os presos vão responder por formação de quadrilha, receptação e estelionato, e podem pegar pena superiores a dez anos de reclusão.

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