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Vinte e cinco pessoas foram presas ontem acusadas de integrar um grupo de milícia em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro. Entre os detidos pela Operação Capa Preta, comandada pela Polícia Civil e Ministério Público (MP), estão dois vereadores. O grupo é acusado de homicídios, torturas, ameaças, cobrança de taxas de proteção e exploração de tevê a cabo clandestina. As investigações começaram há seis meses e cerca de 200 policiais participaram da ação.

Ao todo, 34 mandados de prisão e 54 de busca e apreensão foram emitidos pela Justiça. Segundo o delegado Cláudio Ferraz, da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), fazem parte do grupo 13 policiais militares, cinco ex-PMs, um sargento do Exército, um fuzileiro naval e um comissário da Polícia Civil.

Segundo o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio (Gaeco), entre os acusados por crime de formação de quadrilha armada, estão os vereadores Jonas Gonçalves da Silva, conhecido como "Jonas é Nós", apontado como líder do grupo, e Sebastião Ferreira da Silva, o "Chiquinho Grandão". Buscas e apreensões foram feitas em 57 endereços, um deles a Câmara Municipal de Duque de Caxias.

O desembargador Marcus Quaresma Ferraz, relator do processo na Seção Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Rio, decretou a prisão dos envolvidos e atendeu aos pedidos do MP de suspensão das funções dos denunciados. Sindicâncias internas serão instauradas pelos comandos gerais da Polícia Militar, da Corregedoria da Polícia Civil, do Exército e da Marinha.

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