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Sindicato descarta possibilidade de paralisação

Apesar dos ônibus danificados, o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Curitiba e região metropolitana (Sindimoc) descartou a possibilidade de paralisação nesta segunda-feira (25). Dino César Morais de Mattos, vice-presidente do sindicato, disse – em entrevista à Gazeta do Povo no último sábado (23) – que se houvesse risco à segurança de motoristas e cobradores antes ou depois do clássico poderia haver paralisação nesta segunda. "Acompanhamos a situação dos trabalhadores no domingo e não tivemos registro de ameaças ou agressões (aos motoristas e cobradores). Com essa situação, não há motivo para a paralisação", afirmou Mattos.

O vice-presidente do sindicato afirmou que a entidade representativa dos trabalhadores irá acompanhar a situação do transporte coletivo nos clássicos subsequentes. E, se necessário, adotará medidas para garantir a segurança de motoristas e cobradores.

Quarenta e uma ocorrências envolvendo torcedores de Atlético Paranaense e Coritiba foram atendidas pela Polícia Militar após o Atletiba de domingo (24), o que resultou em 27 prisões e sete ônibus do transporte público depredados. Das ocorrências, 21 foram em Curitiba e seis na região metropolitana. Houve confrontos de torcedores nos bairros São Braz, Santa Cândida e Batel.

Segundo o balanço da PM, quatro pessoas foram presas na Arena da Baixada. Dois torcedores estavam com drogas, um arremessou objetos no gramado e outro estava com uma arma branca. Três foram detidos por agressão e 20 por perturbação ao sossego.

Dez vidros foram quebrados em sete ônibus, de acordo com o balanço da Urbs, empresa municipal que gerencia o transporte coletivo.

Segundo a Urbs, os atos de vandalismo foram registrados entre 18h40 e 21 horas de domingo. Os veículos atingidos eram das linhas Interbairros II, ligeirinho Boqueirão/Centro Cívico (2), ligeirinho Bairro Novo, Dom Ático, biarticulado Boqueirão e um do transporte coletivo de São José dos Pinhais (da linha Curitiba/Quisisana).

Após o clássico, a Polícia Militar e a Guarda Municipal registraram confusões nas estações tubo do Teatro do Paiol, da Avenida Cândido de Abreu, próximo à prefeitura, e também no Terminal do Fazendinha, onde um grupo de torcedores invadiu o local, mas foi dispersado.

Nos momentos logo após o jogo, a PM e a Guarda Municipal trabalharam na região do Batel para conter a algazarra de alguns torcedores que saíam do estádio e se deslocavam pelo centro da cidade.

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