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Mais de R$ 20 mil em dinheiro foram encontrados na operação contra o tráfico | Jiovani Santos / SESP
Mais de R$ 20 mil em dinheiro foram encontrados na operação contra o tráfico| Foto: Jiovani Santos / SESP

O Departamento Estadual de Narcóticos (Denarc), da Polícia Civil do Paraná, prendeu ontem, na Operação Madrugada, dois suspeitos de comandar o tráfico de drogas no Bairro Alto, em Curitiba. São eles, Maikon Rubens Bonete Alves, 25 anos, conhecido como Bauduco, e Carlos Roberto Oliveira, 44 anos, o Baiano. Ao todo, a operação cumpriu 34 mandados de busca e apreensão e prendeu 22 pessoas em cidades do Paraná (Curi­tiba, Pinhais e Araucária), Santa Catarina (Joinville) e São Paulo (capital, São Bernardo do Campo e Diadema). A operação é resultado de uma investigação que começou há seis meses, a partir das atividades em Curitiba. Seis pessoas ainda estão foragidas.

Bauduco, preso em Joinville, e Baiano, preso em São Bernardo do Campo, foram identificados como os líderes das duas quadrilhas. A delegada titular da Subdivisão de In­­­teligência da Denarc, Ana Paula Cunha Carvalho, explica que o abastecimento das duas quadrilhas era feito de maneira diferente. Enquanto Baiano trazia a droga pronta (crack, cocaína e maconha) via Foz do Iguaçu, Bauduco mantinha um laboratório de refino de pó e pedra na capital paulista. "De lá, a droga vinha por ‘mulas’, que usavam linhas interestaduais de ônibus". O delegado Renato Bastos Figueiroa, que chefiou a operação em conjunto com Ana Paula, diz que em São Paulo foram encontrados pasta base de cocaína e crack pronto, além de todos os instrumentos usados na fabricação das drogas. Com as drogas foram encontrados também cerca de R$ 20 mil em dinheiro.

Mais de 120 policiais participaram da operação, entre membros da Denarc de São Paulo, do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), das delegacias de Homicídios e Furtos e Roubos de Veículos e do Grupo Tigre.

A investigação do caso continua com a tentativa de identificar fornecedores. Foi pedido também o bloqueio de cinco contas bancárias usadas pelas duas quadrilhas – a polícia não tem ideia ainda de quanto dinheiro os dois grupos movimentavam – e a apreensão de quatro veículos de Bauduco.

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