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A Polícia Civil de Goiás anunciou ter prendido neste sábado (10) uma pessoa suspeita de ter matado seis jovens desaparecidos na cidade de Luziânia desde o fim do ano passado. Segundo o diretor da Polícia Civil do estado, Aredes Correia, o homem teria confessado os assassinatos e apontado o local onde teria enterrado pelo menos três dos corpos. A Polícia Federal, qua ajudava nas investigações, confirmou as informações.

D acordo com a polícia o suspeito, um pedreiro que já teria cumprido pena por outro crime em Brasília, foi preso pela manhã em Luziânia. A polícia não divulgou o nome do suspeito. O homem era investigado havia pelo menos dez dias.

De acordo com a polícia, o suspeito disse que enterrou os corpos em uma área deserta de mato entre as cidades de Luziânia e Cristalina, ambas em Goiás. O pedreiro vai passar a noite na delegacia pública de Luziânia. As buscas pelos demais corpos será retomada neste domingo pela manhã, informou a polícia.

Caso

Os seis jovens que desapareceram tinham em comum o fato de morarem todos no mesmo bairro, o Parque Estrela D’Alva. No início das investigações, a polícia chegou a considerar os desaparecimentos como caso de sequestro para trabalho escravo.

Em fevereiro passado, o secretário de Segurança Pública do estado recusou a ajuda da Polícia Federal nas investigações. "Eu confio na competência, na dedicação e na qualidade da Polícia Civil de Goiás. Neste momento, as nossas estruturas técnicas de investigação, todos os profissionais que estão trabalhando nesse sentido, não apresentaram essa necessidade, afirmou na época.

A Polícia Federal só entrou no caso depois repercussão do caso e das intervenções do então ministro da Justiça, Tarso Genro, e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

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