
Foz do Iguaçu - A Polícia Federal (PF) apertou ontem a fiscalização na tríplice fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina com uma operação padrão de 24 horas. A operação foi desencadeada em protesto contra o rebaixamento de 40% da categoria de segunda para terceira classe. Em vez de cruzarem os braços, os policiais optaram por fazer uma manifestação às avessas e aumentaram a vigilância em Foz do Iguaçu e Guaíra. O movimento, realizado em vários estados brasileiros, causou congestionamentos. Na fronteira paranaense, a operação também resultou na apreensão de mercadorias e na prisão de um fugitivo.
Em Foz do Iguaçu, cerca de 100 policiais foram às ruas ontem, entre delegados e agentes que geralmente fazem trabalhos internos. Na Ponte da Amizade, entre Foz e Ciudad del Este, no Paraguai, todos os ônibus e pedestres foram parados.
Segundo o vice-presidente do Sindicato dos Policiais Federais do Paraná, Naziazeno Florentino, a mobilização foi realizada porque delegados, agentes, escrivães, peritos e papiloscopistas que prestaram concurso público em 2004 foram surpreendidos pelo governo e enquadrados na terceira classe, recém-criada. Pelo menos 2,5 mil policiais de todo país estão nesta condição. Até o fim da tarde, o governo não havia se pronunciado sobre o movimento.
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