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Após traçar e percorrer o mesmo roteiro utilizado pelo homem acusado de matar um menino de 6 anos após violentá-lo, policiais civis de Francisco Beltrão, no Sudoeste do Paraná, prenderam Sidnei Padilha Fritsch, 45 anos, na madrugada de quarta-feira, em Pinhalzinho, Santa Catarina. "As únicas pistas que tínhamos é de que o garoto tinha sido morto por um homem que estava em uma bicicleta vermelha e levava uma viola nas costas. Passamos em todos os lugares onde ele dormiu e comeu", explica o delegado que conduziu a operação, Luís Rogério Ramos Sodré.

De acordo com os investigadores, o crime aconteceu no último sábado, na zona rural de Marmeleiro, a 5 quilômetros de Francisco Beltrão. Fritsch convidou o menino para dar uma volta na bicicleta e foi até uma plantação de pinus. Lá, o garoto foi asfixiado, depois de ser abusado sexualmente. O corpo foi abandonado no local e encontrado pelos policiais três dias depois. Por meio de informações dos moradores da região, as primeiras características do acusado e a direção para onde seguiu foram levantadas.

A partir de terça-feira, os policiais começaram a trilhar os mesmos caminhos em que Fritsch passara. De bicicleta, carregando sua viola, ele percorreu cerca de 200 quilômetros. Fritsch saiu de Marmeleiro e esteve em Flor da Serra do Sul e Barracão, no Paraná, e seguiu em Santa Catarina pelos municípios de Guarujá do Sul, São José do Cedro, Guaraciaba, São Miguel do Oeste, Maravilha até Pinhalzinho. "Em todos os locais ele apresentava uma carteirinha e se identificava como missionário. Depois, procurava pastores evangélicos para pedir alimento ou abrigo", revela Sodré.

Em Pinhalzinho, Fritsch foi encontrado em uma casa abandonada e detido, por volta das 5 horas, em operação conjunta das polícias de Santa Catarina e do Paraná. "Ele confessou o crime e disse vir do Mato Grosso", conta o delegado. Ele deve ser julgado por homicídio qualificado e atentado violento ao pudor. Agora, a polícia investiga se Fritsch cometeu outros crimes semelhantes por onde passou.

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