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Até o início da tarde deste sábado, cerca de 150 policiais continuavam mobilizados na zona rural de Ortigueira, na divisa com Sapopema, região Central do estado, tentando fechar o cerco à quadrilha que realizou na sexta-feira um "assalto-arrastão". O bando rendeu toda a força policial de Ortigueira (25.801 habitantes), tomou armamentos, coletes à prova de bala e uma viatura; fez o comandante do destacamento da PM e mais três policiais, além do prefeito Geraldo Magela, como reféns; e ainda prendeu três investigadores da Polícia Civil, um vereador, um taxista e outros dois cidadãos, numa cela da delegacia local. Um policial que estava na delegacia tentou reagir e foi baleado. Ele passou por cirurgia e se recupera bem.

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Tudo isso serviu de preparação para a ação posterior da quadrilha, que assaltou as agências do Banco do Basil, Itaú e Sicredi. No arrastão também foram roubadas ainda loja de telefonia celular, agência do correio, uma casa lotérica e um posto de combustíveis. Toda a ação dos marginais do grupo em Ortigueira teve duração de 30 minutos (das 10h05 às 10h35).

De acordo com informações dadas pela 3ª Companhia da Polícia Militar, de Telêmaco Borba, que está servindo de base para a operação, nenhum dos assaltantes havia sido preso até as 12 horas deste sábado. "A quadrilha pode estar embrenhada numa mata, junto ao Rio Tibagi, na divisa de Ortigueira com Sapopema", informou um oficial da 3ª Cia. Ele diz que no cerco, os policiais em terra, contam com o apoio de grupos especiais que estão fazendo sobrevôos na região.

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