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Leonardo saiu de uma casa noturna no Batel e teria sido assassinado no cruzamento das ruas Almirante Gonçalves e Alferes Poli na madrugada de domingo (15) em Curitiba | Reprodução/internet
Leonardo saiu de uma casa noturna no Batel e teria sido assassinado no cruzamento das ruas Almirante Gonçalves e Alferes Poli na madrugada de domingo (15) em Curitiba| Foto: Reprodução/internet

A Delegacia de Homicídios (DH) se dedicou, na tarde desta segunda-feira (16), a ouvir pessoas que ajudem a polícia a reconstituir os últimos passos de Leonardo Henrique Wosniak, de 24 anos, encontrado morto nesta madrugada, dentro do carro dele – um Astra -, no bairro Rebouças, em Curitiba. De acordo com as investigações, antes de ser assassinado, o jovem teria frequentado uma casa noturna, no Batel. Ele era gerente de negócios de uma multinacional e era aluno da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).

O corpo de Wosniak foi encontrado por volta das 5h30, no banco do motorista do carro, próximo ao cruzamento da ruas Almirante Gonçalves e Alferes Poli. O automóvel estava ligado e mal estacionado. Segundo o delegado Rubens Recalcatti, chefe da DH, o jovem foi atingido por dois tiros, disparados pelo lado direito da vítima. "Quem atirou estava dentro do carro", afirmou o delegado. Com a vítima, foi encontrado um comprovante de pagamento da casa noturna no valor de R$ 128.

De acordo com Recalcatti, o objetivo dos depoimentos tomados nesta tarde é apurar se Wosniak saiu sozinho da boate ou se foi abordado pelo assassino. A polícia sabe que, cerca de dez minutos antes do carro ter sido encontrado, o rapaz esteve em um posto de combustíveis, onde abasteceu o veículo. O delegado não divulgou quem são as pessoas que foram ouvidas pela DH e em que casa noturna o jovem esteve.

Em relação à motivação do crime, o delegado também manteve sigilo, revelando apenas que definiu uma linha de investigação. "Neste momento, não é conveniente divulgarmos detalhes. Nós temos um suspeito, um rumo sólido para concluir os trabalhos e seguimos investigando", disse Recalcatti.

Vida noturna agitada

A DH também traçou um perfil de Wosniak. Segundo o delegado, o rapaz cursava Engenharia na UTFPR, gostava de viagens e tinha uma vida noturna agitada. Familiares informaram à polícia que o jovem costuma frequentar casas noturnas e não raramente dormia fora. A cada balada, ele gastava de R$ 100 a R$ 200. "Era um rapaz que gostava da noite e que passava noites fora de casa. Tanto que nós informamos a família que ele estava morto", disse o delegado.

Segundo informações do perfil de Wosniak na rede social Facebook, ele havia concluído um curso superior, em 2011, na UTFPR. Na página na internet consta também a informação de que ele era gerente de negócios da empresa Iron Mountain Incorporated.

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