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O vandalismo em Curitiba durante os protestos de sexta-feira revelou algumas táticas de ações da Polícia Militar para conter multidões. Alvos de pedras, coquetel molotov e rojões, os policiais conseguiram mostrar organização e calma, apesar do alto nível de tensão causado pelo conflito. Mesmo provocados constantemente em frente do Palácio Iguaçu, não houve registros de excessos ou abuso.

INFOGRÁFICO: Veja como a PM agiu durante a manifestação da última sexta

As estratégias adotadas pela Polícia Militar (PM) foram baseadas em uma série de informações colhidas durante a última semana de protestos na cidade. Aliado à experiência dos protestos anteriores, isso colocou policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) em posição privilegiada.

"O policial que trabalha na contenção de multidão trabalha mediante ordens e é muito treinado para isso", ressalta o comandante do 1.º Comando Regional da PM, coronel Milton Isack Fadel Junior. Segundo o coronel, a calma do agente é uma arma a favor dele. "Essa tolerância na ação deixa ainda mais claro o excesso do vândalo", explica.

Imprevisibilidade

A paciência da polícia acabou quando um agente foi atingido por um coquetel molotov sob a marquise do Palácio Iguaçu – dois grupos do Bope protegiam as entradas laterais da sede do governo.

Os PMs lançaram gás lacrimogênio e bombas de efeito moral. A multidão se dispersou após o batalhão avançar em linha. Essa ação, já na Praça Nossa Senhora de Salette, iniciou a fuga e correria na Avenida Cândido de Abreu e região.

"É uma barreira, que pode ser para conter, ou para empurrar a massa para longe", explicou o coronel da reserva da PM Renato Jorge da Silveira. De acordo com ele, o planejamento é semelhante ao que antecede às partidas de futebol.

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