Policiais militares do Batalhão de Choque utilizaram hoje, pela segunda vez, um equipamento chamado "mochilink", da empresa Live U, para transmitir em tempo real a ocupação no Complexo do Caju, na zona portuária do Rio.
A tecnologia de origem israelense transmite o passo a passo da tropa dentro da favela com um intervalo de três segundos para quem recebe o vídeo. Ainda em fase de teste, o equipamento já havia sido utilizado na retomada de território do Complexo de Manguinhos, zona norte, no final do ano passado.
"O objetivo é aprimorar para que a gente tenha condições de ter acesso ao trabalho dos policiais em campo, tanto para monitorá-los como para para dar suporte e reforço se necessário", afirmou o cabo que manuseava a "mochilink", Rafael Moreno, à Folha.
O equipamento conta com uma câmera com um cabo ligado a um computador para a transmissão das imagens. As cenas são reproduzidas em cinco pontos: no Quartel General da PM, na Secretaria de Segurança Pública, no COI (Comando de Operações Especiais), carro do Posto de Comando Local e no Batalhão de Choque.De acordo com o comando da PM, o custo do "mochilink" varia de R$ 80 a 100 mil. Inicialmente, apenas o Batalhão de Choque utiliza o equipamento. Ao menos oito deles já foram encomendados pela cúpula da segurança do Rio.
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