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Em operações nas cidades paranaenses de Uraí, no último sábado (31), e Assaí, na noite da última segunda-feira (2), agentes da Polícia Militar Ambiental apreenderam espingardas de caça, motosserras e redes de pesca predatória, além de fecharem um cativeiro irregular de pássaros. Todos os materiais, segundo a PM, estariam sendo usados para a prática de crimes ambientais.

A primeira ação foi no município de Uraí, no norte do Paraná, no sábado. Em uma residência, os agentes apreenderam duas espingardas e caixas de munições. As armas, segundo a esposa do proprietário, eram usadas para a caça de capivaras. A suspeita foi confirmada, segundo a PM, porque foram encontradas peças de carne do animal em um freezer da casa. Ainda em Uraí, um pássaro silvestre não registrado foi apreendido e encaminhado a veterinários.

Já na última segunda-feira, em Assaí, também no Norte do estado, três irregularidades foram descobertas. Em uma Área de Preservação Permanente (APP), na zona rural do município, um homem foi flagrado desmatando a vegetação com uma motosserra. Em outro local, também em área rural da cidade, foi desmantelado um cativeiro ilegal que continha mais de 20 espécies de pássaros, além de armadilhas para aves. Dois homens foram presos.

Ainda em Assaí, a PM apreendeu mais de mil metros de redes usadas para pesca predatória, que estavam sendo desembarcadas por dois homens. O uso destes materiais, segundo os policiais, é proibido para a pesca amadora, e os equipamentos foram apreendidos.

Policiais pedem ajuda da população

O Capitão Ricardo Eguedis, que coordenou as operações, afirma que boa parte dos crimes e contravenções ambientais são identificados por causa de denúncias. "Em áreas do interior, a população precisa ser nossa principal aliada. É muito importante que as pessoas se conscientizem em denunciar depredações ao meio ambiente", disse. De acordo com o capitão, um dos principais problemas combatidos é o comércio ilegal de aves. Em 2013, segundo a Polícia Ambiental, já foram apreendidas mais de 1.500 pássaros silvestres. No ano passado inteiro, foram apenas 1.360 animais recuperados. "Cada pássaro destes vale em média R$ 500. O comércio é intenso. O número de casos tem crescido de forma assustadora", alerta Eguedis

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