A família do agricultor Jovino Rodrigues da Silva, 33 anos, encontrado morto na segunda-feira em uma área rural de Campina Grande do Sul, na região metropolitana de Curitiba, acusa policiais da Força Verde de terem cometido o assassinato com um tiro pelas costas. O agricultor estaria furtando palmito de uma fazenda. A Polícia Ambiental nega a acusação.
Silva foi morto no sábado. Segundo familiares, ele foi contratado por um ex-funcionário da fazenda Zuguimam, identificado como "Antônio Cabeça", para extrair palmito da área de aproximadamente 30 mil alqueires. De acordo com a esposa do agricultor, Jaqueline Jussara Leira, 32 anos, "Cabeça" recrutava pessoas para furtar palmito, vendia o produto e pagava 10% do total para os contratados. No sábado, ele teria desistido do plano e avisado a Polícia Ambiental. A família também acusa os policiais de incendiar uma residência. O agricultor era casado e tinha nove filhos.
Policiais da delegacia de Campina Grande do Sul informaram que Jovino Silva já esteve preso, acusado de participação em um assalto em Bocaiúva do Sul, e que respondia a um processo por porte ilegal de arma. Segundo o comandante da 1.ª Companhia da Força Verde, capitão César Lestechen Medeiros, os três policiais que participaram da ação procuravam por "Cabeça" e estão afastados. "Eles estão fazendo serviços administrativos e contam que sequer se depararam com alguém no local, pois não acharam o Cabeça", disse. Para o capitão, os integrantes do esquema do furto teriam cometido o crime.
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