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Os seis policiais militares (PM) que integravam o Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) de Londrina deixaram os postos na manhã desta terça-feira (8). Segundo o coordenador do Núcleo, promotor Cláudio Esteves, a determinação foi do comando do 5º Batalhão da PM.

A decisão surpreendeu o promotor, uma vez que, na manhã de segunda-feira (7) integrantes do Ministério Público e do governo estadual, definiram que nenhum policial que atua no Gaeco seria afastado ou substituído.

"A informação que tinha era de que os policias continuariam trabalhando, mas chegou o ofício do Batalhão determinando a reapresentação dos policiais. No documento, a justificativa era de que a determinação partir do Comando Geral", disse.

Para Esteves, se a saída dos policiais militares for confirmada, prejudicará os trabalhos desenvolvidos pelo núcleo de Londrina. "Nossas ações perderam em força e amplitude. Como desenvolvemos um trabalho em grupo, cada setor é responsável por determinado passo das investigações", ressaltou.

A reportagem está tentando contato com o comando do 5º Batalhão da Polícia Militar.

Problema começou com decreto oficial

Uma determinação do governador Beto Richa (PSDB), feita no início do governo, levantou uma polêmica sobre a possível perda do efetivo do Gaeco no estado. O decreto n.º 34, publicado em Diário Oficial, solicitava a volta de todos os servidores públicos as suas lotações de origem, inclusive os 38 policiais militares e 20 policiais civis que trabalham no Gaeco do Paraná.

Posteriormente, um novo decreto, o de número 220, tratava da excepcionalidade da regra para os servidores cedidos à Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp).

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