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Foz do Iguaçu – O comando da Polícia Nacional do Paraguai não entregou ontem ao Ministério Público de Foz do Iguaçu os carros supostamente roubados que estavam sendo usados por policiais de Ciudad del Este, na fronteira com Foz do Iguaçu. Segundo o promotor Carlos Gimenez, os policiais apresentaram uma justificativa negando as acusações. Gimenez, que assumiu o caso ontem após ter retornado de férias, diz que vai fazer novos pedidos de informações a outras entidades públicas a fim de localizar os veículos. Os carros de diversas marcas e modelos, incluindo Astra, Gol, Kadett, Golf, Parati, Celta e caminhonetes de luxo, teriam sido roubados no Brasil e estariam sendo usados por policiais paraguaios.

A denúncia partiu dos jornais TN Press e ABC Color, do Paraguai, e passou a ser investigada pelo Ministério Público do país. Os periódicos fotografaram os veículos com chapas frias sendo usados pelos policiais. Logo após a publicação das matérias, quatro chefes de setores da Polícia Nacional do Paraguai foram afastados do cargo por ordem do Ministério do Interior.

Segundo Gimenez, no informe apresentado pelos policiais constam inúmeras justificativas, entre elas a de que não estavam mais trabalhando em Ciudad del Este quando os jornais fizeram as reportagens. Apenas um dos agentes assumiu que usava um veículo da marca Chevrolet com placas de um carro de propriedade particular, o que configura ilegalidade, segundo o promotor. Outro argumento usado foi o de que alguns carros pertenciam a terceiros e eram emprestados. Segundo o promotor, apesar das explicações, a suspeita de que os veículos sejam ilegais é forte.

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