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Uma policial militar de 22 anos, lotada na UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) do Parque Proletário, no Complexo da Penha, zona norte do Rio, foi morta após ser atingida por tiros disparados por supostos traficantes, na tarde de domingo (2).

O confronto também deixou outro policial e dois moradores feridos.

De acordo com a Polícia Militar, os policiais faziam um patrulhamento perto de um posto da UPP, quando os criminosos desceram de um carro e atiraram contra os agentes.

A PM Alda Castilho foi ferida na região do abdome. Socorrida para o HEGV (Hospital Estadual Getúlio Vargas), não resistiu e morreu no centro cirúrgico.

Já o soldado Marcelo Giliardi foi atingido na coxa direita e até o final da noite passava por uma cirurgia, com estado de saúde considerado grave.

Os moradores feridos foram identificados como Elaine Ribeiro de Albuquerque e Evandro Lima Javor, ambos de 35 anos. Eles também foram socorridos para o HEGV. Elaine foi atingida por um tiro na cabeça e está no Centro de Tratamento Intensivo. Não há informações do estado do Albuquerque, que é marido dela, e foi ferido no ombro.

Após o tiroteio, o policiamento foi reforçado na UPP. Agentes do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) estão à procura dos atiradores.

Alda é a segunda policial feminina de UPP a morrer, e também a segunda policial feminina da corporação morta em serviço. Em julho de 2012, a PM Fabiana de Souza, de 30 anos, foi assassinada em um ataque à unidade do Complexo do Alemão, zona norte da cidade.

De acordo com a Coordenadoria de Polícia Pacificadora, essa é a oitava morte de um agente em serviço em cinco anos de projeto. Na noite deste sábado, já haviam ocorrido duas outras trocas de tiros entre agentes da UPP e supostos traficantes, no Parque Proletário (zona norte) e Rocinha (zona sul), mas ninguém foi preso ou ferido.

Outra morte

O policial militar Rogério Rocha dos Santos Junior foi morto na noite de sábado durante uma tentativa de assalto em Marechal Hermes, zona norte do Rio. Ele era lotado na UPP Camarista/Méier, mas estava de folga quando foi morto.

Segundo a Polícia Civil, ele estava em um carro na rua Henrique de Albuquerque, quando foi abordada por dois bandidos. Um suspeito foi preso por policiais do 9º Batalhão da PM (Rocha Miranda), mas negou ter atirado contra o agente.

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