O policial militar da reserva que a princípio teria trancado a mulher em casa durante oito horas, em Pinhais, região metropolitana de Curitiba, foi liberado depois de pagar fiança nesta quarta-feira (10). Diferente do que foi informado pela PM da cidade na noite de terça-feira (9), a Polícia Civil do município disse que não houve cárcere privado no caso. Ele foi indiciado apenas por violência doméstica, e responderá pelo crime em liberdade.
Conforme informações do setor de investigação da Delegacia de Pinhais, o militar da reserva e a esposa tiveram uma briga por volta das 20 horas. O PM teria agredido a mulher e depois se trancado em um depósito do comércio de propriedade do casal, na Avenida Jacob Macanhan, em Pinhais.
A polícia da cidade informou ainda que o homem que protagonizou a agressão foi a um depósito e se trancou no local. Preocupada que o marido pudesse atirar contra si mesmo, por estar armado, a mulher chamou a polícia.
Policiais militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope) foram chamados até o local para intermediar as negociações, já que o PM da reserva poderia cometer suicídio. Os agentes começaram a negociar com o homem por volta das 22 horas de terça-feira (9) e a ação durou até as 5 horas da madrugada de quarta-feira (10).
De acordo com o comandante do Bope, coronel Nerino Mariano de Brito, depois de algumas horas de negociação, a pistola 380 que estava com o homem foi entregue à polícia. "Depois de entregar a arma, as conversas continuaram porque ele não ainda não tinha saído do depósito. Dentro do local em que ele estava, havia a presença de armas brancas [facas], o que poderia colocar em risco a vida do homem que se trancou na despensa. Nosso objetivo desde o início era retirar ele de lá sem ferimentos", disse.
O homem se entregou e foi encaminhado à Delegacia de Pinhais, onde pagou a fiança pelo crime de violência doméstica. Ele responderá ao crime em liberdade, segundo o setor de investigação do distrito.
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