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Uma semana após ser lançada em Londrina, Curitiba e Foz do Iguaçu – cidades que concentram 65% dos crimes praticados no estado –, a Operação Paraná Seguro ganhou o reforço de policiais militares da cavalaria, da Companhia de Choque e da Força Estadual de Pronto Emprego (equipe especial da PM), com apoio de 19 viaturas. Mesmo que o comando da polícia na fronteira não faça conexão direta, o acirramento da operação iniciou-se após o registro de seis homicídios no fim de semana, o que elevou de 193 para 201 o número de mortes violentas em Foz do Iguaçu neste ano.

Na segunda fase da operação, as ações terão caráter repressivo e buscam, segundo a PM, combater mais intensivamente homicídios, furtos e roubos. "A diferença é a modalidade de policiamento. Há de se pensar que as condições geográficas e o porte da cidade já comportam uma fração de cavalaria, por isso trouxemos na cobertura deste policiamento", explicou o comandante de Policiamento do Interior, coronel Celso José Mello.

Apesar de ainda ser integrada, com homens da Polícia Civil, Mello disse que a segunda fase da Operação Foz Segura terá o efetivo reduzido de 180 para cerca de 100 policiais. "Mas a habilidade e desenvoltura suprem o numérico, por serem eles membros de grupos táticos." As ações serão embasadas por trabalhos de inteligência e por informações colhidas da população.

Apesar do aumento no número de homicídios em Foz, Mello fez um balanço positivo da ação. Segundo ele, cerca de 6 mil pessoas foram abordadas, 65 presas, sendo 25 flagrantes, e cumpridos nove mandados judiciais.

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