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A Secretaria estadual do Ambiente dará um prazo de 30 dias para que a Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA) encontre uma solução definitiva para o problema de gases e partículas expelidas no ar pelos alto-fornos. Neste fim de semana, a fuligem ejetada da siderúrgica atingiu casas da região conhecida como Lote 7, que fica próximo à avenida João XXIII, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio.

De acordo com a secretária Marilene Ramos, fiscais do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) passaram a tarde em Santa Cruz fazendo a medição da poluição nas estações da região. Segundo a secretária, o problema foi provocado pelo uso de um alto-forno de emergência da companhia, já que o alto forno 1 apresentou problemas.

"Entramos em contato com a CSA que nos informou que um problema no forno 1 os obrigou a usar o forno de emergência para a produção do ferro gusa. Este forno foi usado até o meio-dia deste domingo (26), mas já foi paralisado. Agora, acreditamos que a situação voltará ao normal. Vamos dar um prazo máximo de 30 dias para que a empresa encontre uma solução definitiva para o problema. Já ficou provado que não é compatível que uma usina funcione tão próxima de uma comunidade que já estava instalada naquela região", disse Marilene.

Como se trata de um problema reincidente, a secretária disse que a multa que a empresa vai receber deverá ter um agravante. No entanto, ela não soube precisar o valor da multa. Em agosto, a CSA foi multada em R$ 1,8 milhão por poluir o ar com material particulado nas imediações da siderúrgica.

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