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Quem já está acostumado com as neblinas matinais, típicas do inverno curitibano, pode ter estranhado a permanência de um nevoeiro durante todo o domingo (2) e na manhã desta segunda-feira (3) no céu da capital. O meteorologista do Instituto Tecnológico Simepar Marcelo Brauer explica que o nevoeiro está demorando a se dissipar por causa de uma inversão térmica – fenômeno que ocorre quando uma camada de ar quente se sobrepõe a uma camada de ar frio e impede o movimento ascendente do ar.

De acordo com Brauer, devido a esta inversão o nevoeiro acabou se transformando em névoa seca (que se forma pela presença de partículas sólidas em suspensão na atmosfera) e favoreceu o acúmulo de poeira e partículas junto à superfície. "A camada de ar superior à superfície era mais quente e por isso o céu ficou mais fechado", afirma.

A névoa seca é um fenômeno associado à poluição e característico da estação mais fria do ano. "Mas não é algo que ocorra com muita freqüência", diz o meteorologista.

A permanência do nevoeiro prejudicou a visibilidade de alguns aeroportos no estado. Por volta das 10 h desta segunda, o Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, já havia registrado quatro cancelamentos de vôos e oito atrasos.

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