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Os motoristas que usam a BR-116, no trecho entre Curitiba e São Paulo, terão de aguardar um pouco mais – provavelmente até o fim do mês – para voltar a usar a ponte em obras sobre a Represa do Rio Capivari-Cachoeira, em Campina Grande do Sul, na região metropolitana de Curitiba. O viaduto desabou parcialmente no início do ano passado, matando um caminhoneiro. No mês passado, sob pressão de usuários, o Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit) anunciou que a ponte seria entregue até o dia 15 março – o que representava um atraso de 15 dias em relação ao cronograma anterior. Mas, por detalhes técnicos, a nova previsão é 31 de março.

Segundo o Dnit, a entrega foi adiada mais uma vez por causa da instalação das últimas duas vigas de aço, de 60 toneladas cada, que necessitavam de condições especiais para serem fixadas. Elas foram erguidas durante o carnaval por um guindaste de 160 toneladas, fechando o último vão da estrutura.

De acordo com o engenheiro David Gouvêa, coordenador do Dnit no Paraná, a instalação das vigas encerra a parte crítica da obra. Ele explicou que a operação só podia ser feita com solo seco, por causa do peso do guindaste e das vigas. "Esperamos 15 dias para realizar esta operação, pois além de não chover, era necessário que o solo estivesse seco, para não colocar em risco a operação e tampouco os operários nela envolvidos", disse Gouvêa.

Conforme o cronograma de obras do Dnit, a laje será concretada na próxima na sexta-feira, dia 10, e a capa asfáltica será colocada no local após a cura do concreto. Anteontem os operários trabalhavam na colocação das armações de ferro. Com este plano de obras, segundo David Gouvêa, a ponte poderá ser liberada ao tráfego no fim de março. Mas a intenção é que ela possa ser entregue um pouco antes, no dia 28, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva estará em Curitiba participando das conferências da Organização das Nações Unidas sobre biodiversidade e biossegurança (COP-8 e MOP-3). Com o novo prazo de entrega também vai atrasar o início do reforço do viaduto que não caiu, que deveria ocorrer em 15 dias.

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