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O Paraná teve um crescimento populacional de 0,89% abaixo da média do país. Em dez anos, a população paranaense teve um aumento de apenas 886.072, atingindo a marca de 10,4 milhões de habitantes. Com este número, o estado ficou em terceiro lugar no ranking dos que menos cresceram, ficando atrás apenas da Bahia e do Rio Grande do Sul.

Chefe da unidade estadual do IBGE no Paraná, Sinval Dias dos Santos argumenta que este pequeno crescimento pode estar relacionado à migração populacional para os vizinhos São Paulo e Santa Catarina. Na última década, catarinenses e paulistas investiram em industrialização no interior, levando os paranaenses de municípios sem arranjos produtivos a migrar. "Essas localidades não conseguem segurar a população porque não oferecem oportunidades de educação e emprego", diz.

Em locais com bons arranjos a população tende a permanecer, como é o caso de alguns municípios interioranos com indústrias na área de confecção. Já a migração dentro do estado ocorreu rumo à região metropolitana, que ainda é atrativa em função do crescimento da capital. Como o custo de vida é mais alto em Curitiba, os migrantes optam pelas cidades vizinhas.

Os paranaenses apresentaram melhores resultados que outros estados em relação à taxa de alfabetização, ficando acima do resultado nacional. No Brasil a alfabetização não atinge atualmente 9,1% da população, mas no estado o valor é de 5,7%.

Oportunidade

Para quem ainda busca uma carreira e está em fase de formação profissional, as cidades de médio porte, como Ponta Grossa – com universidades de referência– são uma boa opção para estudantes. A jovem Fabiane Mazurok Schactae veio de Cândido de Abreu ainda em 2001 para cursar o ensino médio. Depois veio o vestibular e se formou na Universidade Estadual de Ponta Grossa em Direito. "Gostei daqui e adotei Ponta Grossa como a minha cidade, onde trabalho e exerço minha profissão", finaliza.

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