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Os municípios que não têm o serviço da Defesa Civil instalado encontram barreiras para conseguir repasse de recursos e verbas para auxiliar a população atingida por problemas decorrentes do clima. Através da Defesa Civil é possível refinanciar dívidas de agricultores que tiveram perdas decorrentes de uma seca ou liberar recursos para reconstrução de casas destruídas por temporais. O município também pode conseguir verba federal para resolver o problema de um rio assoreado, por exemplo. Mas para isso é preciso que o serviço esteja efetivamente funcionando e a documentação municipal, atualizada.

A Defesa Civil não tem quadro próprio nos municípios. O sistema é formado pela participação de voluntários, funcionários públicos, bombeiros e guardas municipais. Cidades que não têm Corpo de Bombeiros são atendidas por vizinhos mais próximos, sob supervisão das coordenadorias regionais.

Atualmente, há 49 unidades de bombeiros militares em todo o estado e outras 50 unidades de bombeiros comunitários, resultante da parceria entre estado e municípios. Até 2010, há previsão para instalar outras 25 unidades dos bombeiros comunitários no estado. Os bombeiros comunitários são funcionários contratados pelas prefeituras e treinados pelos bombeiros militares. Com a qualificação eles passam a ser agentes da Defesa Civil local, sempre supervisionados pelo Corpo de Bombeiros Militar.

No Paraná, a coordenadoria estadual da Defesa Civil atua com um orçamento anual de R$ 2 a 3 milhões. Os recursos são usados para manutenção e compra de equipamentos. Quando ocorrem catástrofes locais, órgãos municipais, incluindo secretarias de Saúde e secretarias de Obras, são acionados para atender a população e dispõem de recursos próprios. O estado ou país também podem auxiliar os municípios caso os desastres sejam de grandes proporções, a exemplo do que ocorreu ano passado em Santa Catarina. (DP)

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