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Qual é o custo da crise aérea e quem paga por ele?

Ninguém até agora se dispôs a fazer contas, mas os passageiros que se atrasam para reuniões, perdem conexões e causam preocupação em parentes e amigos sabem muito bem dos transtornos.

O governo, no entanto, não quis assumir o custo – nem mesmo o custo político.

Luta para impedir que se instale uma CPI a respeito, em vez de empenhar-se por uma resolução rápida.

É a lógica de que resolve-se um problema não atacando-lhe as causas, mas proibindo que se fale nele.

Sabemos que não é possível treinar controladores de vôo em uma semana, mas a crise já não dura quatro meses?

E como explicar as seguidas "panes" de equipamentos?

O balanço da TAM, que dobrou lucros no segundo trimestre de 2006 – o auge da crise –, demonstra que essa empresa também não está pagando pela crise.

Já a Gol registrou no mesmo período uma redução de 45% nos ganhos.

Quem sabe assim não se solidariza com o pobre viajante?

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