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Com a queda nas temperaturas, aumenta o risco para as pessoas que moram nas ruas e/ou estão em situação de risco social. Parte delas procura os dois abrigos conveniados pela Fundação de Ação Social (FAS) da prefeitura de Curitiba, no Centro da cidade. Outros não têm conhecimento de que é possível pernoitar, fazer uma refeição e fazer a higiene nesses locais. Dessa forma, a população também pode ajudar essas pessoas a ser encaminhadas a uma equipe do resgate social. A população deve telefonar para a Central 156 da prefeitura e comunicar o endereço onde há pessoas em situação de risco social. O serviço funciona 24 horas por dia.

Uma equipe do resgate social será deslocada para o local e tentará convencer a pessoa a pernoitar em um dos abrigos. "A pessoa não será atendida pela FAS somente se não quiser", disse a coordenadora da Central de Resgate Social da FAS, Josélia Gonçalves de Mello. O número de equipes do resgate social que trafegam pela cidade aumentou de seis para 14 na última semana.

Segundo Josélia, ninguém deixará de ser atendido por falta de vagas. Normalmente 250 pessoas procuram os dois abrigos credenciados pela prefeitura, porém o número aumentou para 360 com o frio intenso que tem feito na capital nos últimos dias.

Para poder abrigar todas essas pessoas, o órgão busca também fazer parcerias com comunidades terapêuticas. Esses locais são entidades que atendem dependentes químicos. As entidades abrigam as pessoas que os dois abrigos não têm capacidade para atender para pernoitar.

Uma instituição localizada na região metropolitana já fechou acordo com a prefeitura e outra, no bairro Portão, também estava prestes a receber as pessoas acolhidas pela FAS para pernoitar. "Ninguém que nos procurou ficou sem abrigo. Ligamos para as instituições e conseguimos vagas", afirmou a coordenadora da Central de Resgate Social da FAS.

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