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O professor Mário Torrezan, especialista em língua portuguesa e latina, diz que a mudança é válida apenas do ponto de vista histórico. Mas se forem consideradas as questões políticas e turísticas, o Iguassu é desnecessário.

"Foz é um ponto turístico conhecido mundialmente e não vamos nos curvar em razão da ignorância dos estrangeiros. Eu até acho um absurdo esta subserviência ao imperialismo cultural norte-americano", enfatiza.

A palavra Iguaçu é de origem tupi-guarani. Mas como as línguas indígenas na América do Sul são ágrafas, ou seja, não são escritas, segundo o professor, os países grafam Iguaçu de acordo com seu alfabeto. Na Argentina e no Paraguai, escreve-se Iguazú porque no espanhol não há ç.

Na opinião do presidente do Sindicato de Hotéis, Bares, Restaurantes e Similares (Sindhotéis), Luiz Rolim de Moura, a mudança da grafia seria mais confortável para o setor. Porém a divulgação turística das empresas na internet não será prejudicada caso a palavra continue a ser escrita com ç, porque hoje os recursos tecnológicos existentes são capazes de resolver o problema.

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