Prefeito de Fênix é indiciado pela polícia
No mês de maio deste ano, o prefeito de Fênix, Aristóteles Dias dos Santos Filho (PMDB), foi indiciado pela polícia como co-autor do assassinato de Manoel Custódio Ramos, ex-prefeito da cidade.
- Prefeito, acusado de matar antecessor, pode ser cassado
- Prefeito de Fênix se entrega para a polícia após decreto de prisão preventiva
- MP denuncia prefeito de Fênix por homicídio e pede prisão preventiva
- Prefeito é indiciado como co-autor de assassinato
- Funcionário acusado de ser mandante da morte do prefeito é exonerado
- Polícia prende acusados da morte do prefeito de Fênix
O prefeito de Fênix (Centro-Oeste), Aristóteles Dias dos Santos Filho (PMDB), acusado de participar do assassinato do ex-prefeito da cidade Manoel Custódio Ramos, foi transferido para a Delegacia de Polícia Civil de Campo Mourão (Centro-Oeste) na tarde de quinta-feira (21).
Santos Filho estava preso na Delegacia de Engenheiro Beltrão, a 30 quilômetros de Campo Mourão, desde terça-feira (19) quando se entregou à polícia após ter a prisão preventiva decretada pelo Tribunal de Justiça. De acordo com o investigador Marcos Chueri, da Polícia Civil de Engenheiro Beltrão, a transferência foi por motivos de segurança.
O prefeito estava preso em uma cela na mesma delegacia em que está detido Luiz Pereira de Souza Junior, acusado de ser o autor dos disparos que mataram o ex-prefeito de Fênix, Manoel Custódio Ramos. Em depoimento a polícia, Souza confessou a autoria do crime e apontou o atual prefeito, Aristóteles Dias dos Santos Filho, como co-autor do homicídio.
"A transferência aconteceu por volta das 18 horas e foi feita por questões de segurança. A nossa delegacia é pequena e como o autor do crime também está preso aqui achamos melhor fazer a transferência do prefeito", afirmou Chueri.
Na tarde desta sexta-feira (22), uma comissão formada por três vereadores de Fênix vai definir o prazo para a conclusão das investigações na Câmara, que pode resultar na cassação do prefeito. A reunião dos vereadores vai ter início às 15 horas.
O caso
Manoel Custódio Ramos foi assassinado em fevereiro de 2006, após estacionar o carro na garagem de sua residência. Um homem teria o chamado no portão e ao atender, Ramos foi atingido com quatro tiros no tórax e cabeça. O prefeito teve morte instantânea.
No mês passado, policiais civis de Engenheiro Beltrão prenderam o funcionário público da prefeitura de Fênix, Sidney Aparecido Farias, de 34 anos, acusado de ser o mandante da morte de Ramos. Sidney foi preso após policiais de Londrina prender Luiz Pereira de Souza Junior, de 30 anos, acusado de ser o autor do crime. O funcionário da prefeitura foi exonerado do cargo.
Souza teria sido contratado por Sidney por R$ 15 mil para executar o ex-prefeito, mas teria recebido apenas R$ 1,7 mil. Escondido em Rondônia, Souza veio ao Paraná para receber o restante do pagamento quando foi preso. Em depoimento a polícia, Souza confessou a autoria do crime e apontou Sidney como mandante e o atual prefeito, Aristóteles Dias dos Santos Filho, como co-autor do homicídio.
-
Censura clandestina praticada pelo TSE, se confirmada, é motivo para impeachment
-
“Ações censórias e abusivas da Suprema Corte devem chegar ao conhecimento da sociedade”, defendem especialistas
-
“Para Lula, indígena só serve se estiver segregado e isolado”, dispara deputada Silvia Waiãpi
-
Comandante do Exército pede fé nos princípios democráticos e na solidariedade do povo
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
STF estabalece regras para cadastro sobre condenados por crimes sexuais contra crianças
Órgão do TSE criado para monitorar redes sociais deu suporte a decisões para derrubar perfis