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| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

Em greve desde a última segunda-feira (17), os policiais civis do Paraná anunciaram que não voltarão ao trabalho, mesmo com a decisão do governo do estado de retirar de tramitação o projeto que suspende o reajuste salarial aos servidores. O acordo entre o Executivo e o funcionalismo público tem como condicionante o fim dos movimentos grevistas pelo Paraná.

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Nesta quinta-feira (20), o governo anunciou a retirada da Assembleia Legislativa da emenda à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2017 que adia a data-base do funcionalismo se as paralisações forem encerradas. A decisão é temporária e vale até 30 de novembro - prazo que o Executivo e as categorias afetadas terão para tentar encontrar uma solução alternativa que garanta o pagamento da inflação de 2016 mais 1% aos servidores no mês de janeiro.

Diante da proposta, os sindicatos prometeram convocar assembleias para avaliar a questão no sábado (22). O Sindicato das Classes Policiais Civis (Sinclapol), porém, já adiantou que a categoria não retornará ao trabalho até que os seus pleitos específicos sejam atendidos pelo governo. Os representantes da entidade sequer compareceram à reunião desta quinta no Palácio Iguaçu.

“Há pelo menos três meses estamos na luta por nossas reivindicações. Já fizemos paralisações de alerta e nada. Dissídio é obrigação. Quando nos chamarem para debater os pleitos da nossa categoria, que eles já conhecem muito bem, aí a gente pensa se chama uma assembleia”, justificou o presidente do Sinclapol, André Gutierrez. “Obviamente a data-base é importante, mas não mata policial civil. Falta de colete mata, preso em fuga mata. Essas são as nossas preocupações.”

“Eles podem ficar à vontade para fazer greve. A hora de contestar [o acordo] foi durante a reunião desta quinta-feira. Nós vamos respeitar a decisão do Fórum [das Entidades Sindicais do Paraná]”, declarou o chefe da Casa Civil, Valdir Rossoni. O fórum mencionado pelo secretário reúne 22 sindicatos e encabeça a negociação com o governo do estado.

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