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O projeto propondo a construção de um portal no Bacacheri, conhecido como "Portal da Vaca", foi vetado pelo prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB). Os vereadores derrubaram de vez a proposta na segunda-feira (15) confirmando o veto. A atual gestão da prefeitura não deve mais aceitar propostas de construção de portais.

A projeto do vereador Elias Vidal (PDT) causou muita polêmica, não só no bairro Bacacheri, como na cidade. Propunha que ao lado do portal houvesse a reprodução de uma vaca, em lembrança a uma lenda que fala da origem do nome do bairro, que seria a "vaca Cherrie". Ela seria de um imigrante francês que morava no bairro e procurava pela sua vaca perdida, pelas ruas da região. Mas os moradores não gostaram da idéia e externaram publicamente em uma audiência pública promovida pelo vereador, no mês passado.

O veto do prefeito ao projeto foi apreciado e confirmado por 27 vereadores. Outros dois votaram pela derrubada do veto. A votação foi secreta. A justificativa do prefeito para vetar o projeto é a quantidade de propostas parecidas em tramitação no Legislativo. De acordo com o líder do prefeito, vereador Mário Celso Cunha (PSB), a intenção é evitar uma 'epidemia' de portais na cidade. Para ele, Curitiba já tem portais o suficiente.

O autor do projeto foi avisado do veto pelo secretário de Governo, Rui Hara, e mostrou-se magoado com a atitude. Ele acredita que já fez um serviço para a cidade. "A lenda do bairro foi divulgada e o Bacacheri ficou conhecido nacionalmente", disse. Ele afirma que vai reapresentar a proposta, em um momento mais adequado.

Outro projeto de portal, a que previa construção na Avenida Winston Churchill, no Pinheirinho, também foi vetada pelo prefeito. A comissão de Economia também devolveu aos autores na segunda-feira duas propostas. Uma do vereador Roberto Hinça (PDT), o Portal Avenida Brasília – Shopping Aberto do Comércio, e outra de Mauro Moraes (PSDB) e Tico Kuzma (PSDB), que queriam a construção de um portal na Izaac Ferreira da Cruz, também denominado Shopping Aberto do Comércio. Todas as propostas de construção de portal são autorizativas, ou seja, sugerem e não obrigam o poder público a executar a obra.

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