A quadrilha que seqüestrou o estudante Osmar Freire Saraiva, de 21 anos, libertado do cativeiro na quarta-feira à noite por policiais da Delegacia Anti-Seqüestro, no Rio de Janeiro, era formada por porteiros de prédios na Barra da Tijuca, bairro de elite na zona oeste do Rio.
Um dos seqüestradores, Merivanaldo Pio de Morais, de 35 anos, era porteiro do edifício de Saraiva há dez anos e era de inteira confiança da família, a ponto de abrir a correspondência do pai do jovem para lhe avisar a data de vencimento de contas.
O estudante ficou 13 dias a poucos metros de casa, no quarto onde morava o porteiro Ednaldo Ferreira Pessoa, de 30.
Segundo a polícia, o estudante foi maltratado e corre o risco de perder a visão em um dos olhos.
Desconfiança
O pai de Osmar, Oswaldo Saraiva, disse só ter desconfiado do porteiro nos últimos momentos do seqüestro, quando os outros seqüestradores o orientaram para que levasse o dinheiro no carro de Merivanaldo. "Eles perguntaram se eu não teria um porteiro de confiança, que tivesse carro", contou emocionado Saraiva.
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