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Chuvas que encheram o Rio Iguaçu deixaram boa parte da cidade de Porto Amazonas debaixo da água. Em algumas regiões famílias precisam usar botes para sair de casa | Henry Milléo / Agência de Notícias Gazeta do Povo
Chuvas que encheram o Rio Iguaçu deixaram boa parte da cidade de Porto Amazonas debaixo da água. Em algumas regiões famílias precisam usar botes para sair de casa| Foto: Henry Milléo / Agência de Notícias Gazeta do Povo

Rio Iguaçu já subiu 6,5 metros desde a última quinta-feira (22)

Doações

De acordo com a Coordenadoria Estadual da Defesa Civil, as cidades de Pinhais, Colombo e Piraquara, na região metropolitana de Curitiba, e Rio Negro, União da Vitória, General Carneiro e Porto Amazonas, na região Sul, estão recebendo doações. As pessoas podem doar móveis, alimentos não-perecíveis, colchões, cobertores, roupas, entre outros. A orientação é procurar a Defesa Civil de cada município.

Em Pinhais, as doações podem ser entregues no Terminal Metropolitano e na Secretaria de Obras (Rua Carlos Drummond de Andrade, 166. Telefone: 3912-5118).

Em Colombo, os donativos devem ser entregues no posto do Corpo de Bombeiros (Rua Felícia Kanya, 797. Telefone: 3675-1238).

Em Piraquara, as doações podem ser deixadas nas secretarias municipais de Obras e Ação Social. Mais informações pelo telefone (41) 3673-8583.

Em Rio Negro, é preciso ligar para a Defesa Civil. O telefone é (47) 3642-3280.

Para fazer doações em União da Vitória, basta entrar em contato com a Defesa Civil, pelo telefone (42) 3522-4748.

Em General Carneiro, mais informações pelo telefone (42) 3552-1441.

Já em Porto Amazonas, o contato é pelo telefone (42) 3256-1122.

Participe

Se você está em uma das regiões atingidas ou conhece alguém que sofreu algum dano com a chuva que vem provocando estragos em várias regiões do Paraná desde quinta-feira (22), deixe seu comentário no formulário abaixo e envie imagens para a Gazeta do Povo.

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Força-tarefa vai trabalhar nas áreas mais afetadas pelas chuvas

A dragagem dos rios Iraí, em Piraquara, e Palmital, em Pinhais, que começou na tarde desta quarta-feira (28), é a primeira ação de uma força-tarefa montada pelo governo do estado para trabalhar nas áreas mais afetadas pela chuva. Por enquanto, os municípios que vão receber a ajuda são Pinhais, Piraquara, Colombo e Curitiba. As ações vão ser realizadas em três etapas.

Na primeira fase, cerca de oito quilômetros dos rios Iraí, Palmital e do canal Água Limpa serão dragados e desassoreados, para deixar o fundo do rio mais largo e garantir o escoamento das águas. Dessa forma, é possível evitar alagamentos como os que aconteceram nesta semana. Os trabalhos podem levar até 180 dias, dependendo das condições climáticas.

Leia a matéria completa.

O município de Porto Amazonas, na região Sudeste do Paraná, decretou estado de emergência nesta quarta-feira (28). O nível do Rio Iguaçu já subiu 6,5 metros por causa das chuvas que atingem o estado desde a última quinta-feira (22). A cheia atingiu, principalmente, a parte baixa de Porto Amazonas e alagou casas e pontos comerciais, de acordo com informações do telejornal Paraná TV 1ª. edição. Por conta disso, o barco se tornou o principal meio de transporte dos moradores de Porto Amazonas.

O Vapor Tibagi, barco de madeira a vapor que é uma das relíquias históricas da cidade, também ficou debaixo d’água.

Outras três cidades da região metropolitana que decretaram situação de emergência, Pinhais, Piraquara e Colombo, estão com os pedidos em fase de homologação pelo governo do estado. De acordo com informações do ParanáTV 2ª Edição, da RPCTV, Francisco Beltrão, na região Sudoeste, também decretou situação de emergência.

Balanço da Defesa Civil

A situação melhorou no Paraná, segundo a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil. O número de desabrigados caiu para 1.613 pessoas, as quais residem em seis cidades do Paraná (União da Vitória, Rio Negro, General Carneiro, Francisco Beltrão, Curitiba, Araucária).

As cidades mais afetadas eram União da Vitória, Rio Negro e Porto Amazonas, segundo o órgão. Os rios que cortam esses municípios receberam uma grande quantidade de água captada pela bacia do Rio Iguaçu, que se localiza na região de Curitiba, e em razão das chuvas em Santa Catarina. Em Porto Amazonas, cerca de 50 famílias estão desalojadas ou desabrigadas. Já em União da Vitória, 150 famílias tiveram de ser retiradas de suas casas.

Até as 19h30, o balanço da Defesa Civil ainda não incluía os números de Porto Amazonas. Já a cidade de Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, informou que não tinha mais pessoas desabrigadas. No Paraná, as chuvas afetaram 255.886 pessoas.

Corpo encontrado

O Corpo de Bombeiros encontrou na manhã desta quarta-feira (28) o corpo de mais uma pessoa que estava desaparecida por causa das chuvas que atingiram o Paraná desde a última quinta-feira (22). O corpo de Evandro Donassdi, 23 anos, foi localizado no Rio Iguaçu, no bairro Caximba, em Curitiba, por volta das 9h30. A área fica 1,5 quilômetro após o Contorno Leste.

Donassdi era o motorista do Fiat Marea que caiu no Rio Iguaçu, em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba, na noite de sábado (24). O veículo trafegava na Avenida das Torres, no sentido Curitiba, quando o condutor perdeu o controle e caiu no rio, segundo o Corpo de Bombeiros. O carro foi encontrado no domingo (25).

Os bombeiros continuam a procurar o jovem, de 23 anos, que desapareceu em Balsa Nova, também na região metropolitana. Ele estava em uma retroescavadeira com um colega, abrindo um dique quando a máquina caiu na água. O outro rapaz que estava no equipamento foi resgatado pelos colegas de trabalho.

Obras

A dragagem dos rios Iraí, em Piraquara, e Palmital, em Pinhais, começou na tarde desta quarta-feira (28). Ao deixar o fundo do rio mais largo, é possível evitar novos alagamentos nas cidades. A primeira fase das obras deve durar cerca de 60 dias.

Chuva em Santa Catarina

Em Santa Catarina, 43 municípios estão em situação de emergência por causa das chuvas, de acordo com a Defesa Civil do estado. No total, 68 cidades registraram prejuízos e mais de 210 mil pessoas foram afetadas pelas chuvas. Segundo a Defesa Civil, são 7.201 pessoas desalojadas (encaminhadas para a casa de parentes) e 954 desabrigadas (encaminhadas para abrigos públicos).

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