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Posto no Cabral é investigado pelo Ipem e pela Polícia Científica | Walter Alves / Agência de Notícias Gazeta do Povo
Posto no Cabral é investigado pelo Ipem e pela Polícia Científica| Foto: Walter Alves / Agência de Notícias Gazeta do Povo

Fraude nas bombas: MP afirma que terá dificuldades em recolher provas materiais

Após as denúncias envolvendo o esquema de fraude em bombas de postos de combustíveis, o Ministério Público do Paraná propôs uma mudança legislativa na tributação do etanol. A medida tem o objetivo de combater a sonegação fiscal e não está diretamente ligada com a fraude da placa eletrônica.

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Equipes do Ipem e da Polícia Científica apuraram irregularidades no Posto Flórida, no Cabral, ao constatarem que das cinco bombas existentes, totalizando 26 bicos, duas tinham lacres rompidos e abertura de painéis mesmo com o lacre intacto. A fiscalização foi feita na manhã desta terça-feira. Uma terceira, não possuía lacre nenhum. A perícia retirou uma das placas para análise. Uma das saídas para impedir esse tipo de irregularidade será a utilização de lacres eletrônicos. Essa tecnologia já estava sendo estudada pelo Inmetro – mesmo antes da descoberta da fraudes denunciadas pelo Fantástico. Não há data definida para o início da utilização do lacre eletrônico.

Os advogados do proprietário do posto, Paulo Cachoeira e Sérgio Costa, acompanharam a fiscalização. Conforme informações, funcionários do Inmetro estiveram, na semana passada, no Posto Flórida e foi emitido um laudo positivo do funcionamento das bombas. "Houve uma falha na fiscalização", justifica Costa, com relação aos dois lacres rompidos.

A operação do Ipem deflagrada na manhã desta quarta-feira para averiguar as condições das bombas do Posto Flórida, de um dos postos que Cléber Salazar era responsável pela manutenção, iniciou às 9 horas. No total, o Ipem estima que o empresário, preso na noite de segunda-feira, seria responsável por mais de 40 postos de combustíveis no Paraná e em Santa Catarina. A fiscalização em todos os estabelecimentos deverá levar mais de 30 dias.

Os três funcionários da empresa Power Bombas foram notificados, nesta manhã, e o todo material usado durante as manutenções como os lacres, relatórios de atendimento,carteiras funcionais, entre outros, foram retidos pelos fiscais do Ipem, por 60 dias. A empresa localizada no Bairro Alto foi fechada. A Power Bombas iria completar um ano de atuação no mercado de manutenção de bombas de combustível, no mês de abril. Anteriormente, Cléber Salazar, mantinha uma empresa com a mesma atividade em Ponta Grossa.

Em função das denúncias, o Ipem irá emitir ainda nesta terça-feira uma notificação para todos os postos do Paraná para que nenhuma das bombas seja aberta sem a ordem expressa do instituto de fiscalização. Caso ocorra a infração, os responsáveis pelos estabelecimentos poderão responder criminalmente, segundo o diretor técnico do Ipem, Schinit Honda.

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