O Paraná tem cerca de 260 mil meninas com idade entre 11 e 13 anos. Elas formam o público-alvo que, a partir de março, deverá receber a vacina contra o Papiloma Vírus Humano (HPV). A ação, do Ministério da Saúde, faz parte das ações para prevenção do câncer de colo do útero. A imunização, que deve ser feita em três etapas, passa a ser ofertada no Sistema Único de Saúde (SUS) a partir de 10 de março.
De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), o Paraná vai receber 573.300 doses, que devem ser suficientes para as duas primeiras aplicações em todas as meninas que compõem o grupo que é alvo da ação. O calendário de vacinação ainda não está fechado, porque vai depender da data de envio das doses pelo ministério. Nacionalmente, o Ministério da Saúde informa que a campanha de imunização terá início em 10 de março Depois da distribuição, a Sesa deve indicar aos municípios fazer a aplicação nas unidades básicas de saúde. O órgão indica, porém, que cada cidade pode definir outra forma de esquematizar a imunização.
A princípio, a determinação do Ministério era que a aplicação ocorresse em escolas públicas e privadas, mas os estados e municípios poderão definir outras formas de aplicação da vacina contra o HPV.A vacina estará disponível na rede pública durante todo o ano, como parte da rotina de imunização. Para a produção da vacina contra o HPV, o Ministério da Saúde vai investir R$ 1,1 bilhão na compra de 41 milhões de doses da vacina durante cinco anos. O custo é de R$ 31,02 por dose.
Dose
Para receber a dose, é necessário apresentar o cartão de vacinação ou documento de identificação. Cada adolescente deverá tomar três doses para completar a proteção, sendo que a segunda, seis meses depois, e a terceira, cinco anos após a primeira dose. Neste ano, será vacinado o primeiro grupo (11 a 13 anos). Em 2015, a vacina passa a ser oferecida para as adolescentes de nove a 11 anos e em 2016 às meninas de nove anos.
A vacina contra HPV tem eficácia comprovada para proteger mulheres que ainda não iniciaram a vida sexual e, por isso, não tiveram nenhum contato com o vírus. Hoje, é utilizada como estratégia de saúde pública em 51 países, por meio de programas nacionais de imunização.
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