Os pecuaristas esperam elevação nos preços da carne no Paraná com a retomada das vendas a Santa Catarina. Isso porque a oferta interna de carne deve cair. Durante a crise da aftosa, eles tiveram que vender a produção por valores que não cobrem os custos. É o caso da carne suína, que caiu a R$ 2,40 o quilo em maio do ano passado e vem sendo reajustada aos poucos. Naquela época, o prejuízo foi avaliado em 20 centavos por quilo.
Por outro lado, não há expectativa de forte redução nos preços da carne em Santa Catarina, conta o veterinário Roni Barbosa, que acompanhou o setor durante a fase de bloqueio à carne paranaense. Ele considera que os preços voltaram ao "normal" com a chegada de carne de estados como Mato Grosso e Minas Gerais no ano passado.
Segundo o Sindicato das Indústrias de Carnes e Derivados (Sindicarnes) do Paraná, Santa Catarina deixou sem destino certo 5% da carne bovina durante a crise da aftosa. As vendas bloqueadas chegavam a 2 toneladas por mês, o equivalente a R$ 6 milhões. Apesar da forte produção própria, o estado vizinho comprava ainda 9,3% da carne suína paranaense, ou seja, 3 mil toneladas ao mês, o equivalente a R$ 9 milhões. Não há previsão de quando esses números serão novamente atingidos.
-
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
-
Jim Jordan: quem é campeão de luta livre que chamou Moraes para a briga
-
“A ditadura está escancarada”: nossos colunistas comentam relatório americano sobre TSE e Moraes
-
Aos poucos, imprensa alinhada ao regime percebe a fria em que se meteu; assista ao Em Alta
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
STF estabalece regras para cadastro sobre condenados por crimes sexuais contra crianças
Órgão do TSE criado para monitorar redes sociais deu suporte a decisões para derrubar perfis
Deixe sua opinião