• Carregando...
Edward James Olmos, Ridley Scott, Daryl Hannah e Rutger Hauer, na exibição de "Blade Runner: a versão final", em Veneza | AFP/Gazeta do Povo
Edward James Olmos, Ridley Scott, Daryl Hannah e Rutger Hauer, na exibição de "Blade Runner: a versão final", em Veneza| Foto: AFP/Gazeta do Povo

Maio de 2005: a queda de um pedaço do reboco do prédio do Ministério da Saúde, na Rua Cândido Lopes, 208, no Centro de Curitiba, coloca em risco a população. O Corpo de Bombeiros e a Comissão Municipal de Segurança de Edificações e Imóveis (Cosedi) orientam a colocação de telas de proteção e a reforma da fachada. Julho de 2007: o vidro de uma janela cai e fica preso na rede de proteção. Setembro de 2007: a reforma sequer foi iniciada.

"Foram feitas algumas reformas. A reforma geral mesmo ficou em segundo plano. A estrutra da janela é em madeira e sabemos que a massa dos vidros está ressecada. É um perigo", afirma um funcionário que preferiu não se identificar. "As redes de proteção estão em farrapos e os vidros das janelas soltos. É um risco para quem passa na rua", denuncia outra funcionária.

De acordo com o coordenador da Cosedi, Hermes Peyerl, a reforma teria de ser feita em até 30 dias. Mas por se tratar de um órgão público e necessitar de licitação, os prazos são negociados. "Recentemente, eles mandaram ofício informando que a licitação está em andamento. Além disso, com a rede não há risco para a população", explica Peyerl

Informações repassadas pela assessoria de imprensa da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), órgão ligado ao Ministério da Saúde e responsável pela manutenção do edifício, apontam que a queda do vidro, há dois meses, foi acidental, devido uma mudança que estava sendo feita no prédio.

Ano passado, a empresa ganhadora da licitação desistiu do projeto na última hora, após visitar o prédio e concluir que o valor final impossibilitava a reforma. Por não depositar o valor da garantia da obra, a empresa foi suspensa. A segunda colocada não aceitou, alegando desvalorização do que tinha sido contratado.

Neste ano, a Funasa fez outra licitação. Um das empresas participantes entrou com mandado de segurança e o processo foi encaminhado à Procuradoria Federal. Segundo a assessoria de imprensa da Funasa, a reforma custará R$ 250 mil e contemplará a fachada externa e interna do prédio. O prazo de execução é de 90 dias, depois da iniciada.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]