Prefeita cobra mais segurança depois de ataques a ônibus e veículos

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A prefeita de Ribeirão Preto, Dárcy Vera (PSD), cobrou mais segurança para a população e funcionários e usuários do transporte coletivo depois que um ônibus do transporte coletivo e ao menos outros três outros veículos -um deles de uma emissora de TV- serem incendiados em ataques criminosos na tarde deste sábado (31).

A ação ocorreu após um suspeito de praticar roubos no bairro Jardim Aliança, na zona sul, ser morto por policiais militares durante perseguição no bairro Branca Sales, na zona oeste da cidade. Os populares do local se revoltaram e atearam fogo nos veículos. Ninguém se feriu.

Por causa dos ataques, os motoristas de ônibus se recusaram a continuar o trabalho neste sábado (31). Todos os ônibus em circulação foram recolhidos às garagens das empresas que integram o consórcio Pró-Urbano, responsável pelo serviço de transporte coletivo em Ribeirão. A expectativa é a de que os ônibus voltem a circular neste domingo (1).

Em nota, a assessoria da prefeita afirmou que o governo solicitou ao comando da Polícia Militar no município para que sejam "tomadas todas as medidas necessárias" para garantir a segurança de todos. A assessoria ainda afirmou que a decisão de recolher os ônibus foi dos motoristas, por falta de segurança e com medo de novos atos.

A assessoria afirmou que Dárcy vai cobrar do governador Geraldo Alckmin (PSDB) na segunda-feira (2), durante sua visita a Ribeirão, medidas urgentes para o aumento da segurança pública no município. O tucano vem à cidade para inaugurar parte das obras do trevo da rodovia Anhanguera, que dá acesso à avenida Castello Branco.Nesta sexta, durante a reabertura do museu Casa de Portinari, em Brodowski (338 km de São Paulo), o governador anunciou o reforço de 270 novos policiais para a região de Ribeirão. Porém, segundo a OAB, o deficit na região é de 1.500 homens.

Os motoristas de ônibus também reclamam da falta de segurança. Na segunda-feira (2), eles realizam uma assembleia que pode resultar em greve por tempo indeterminado. Eles cobram mais segurança, o fim da dupla função, de cobrador, e o fim do dinheiro dentro dos veículos.