CMEI em obras na CIC: prefeitura promete 12 unidades no semestre.| Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

A prefeitura de Curitiba diz que o momento econômico do país é o principal responsável pela demora para que as creches novas passem a atender a população. Em primeiro lugar, de acordo com nota oficial enviada ao jornal, várias unidades em construção ou recém-concluídas sofreram alterações nos prazos por conta de atrasos nos repasses do governo federal, que se intensificaram com o agravamento da crise econômica no ano passado.

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custos

Além dos custos de implantação, um CMEI requer um alto investimento de custeio. Há dois anos, segundo a secretaria de Educação, o investimento em cada criança matriculada em Curitiba era de R$ 9 mil anuais. O orçamento da educação infantil cresceu de R$ 364 milhões (2015) para R$ 405 milhões em 2016. A abertura de novas unidades impacta nessa conta.

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Por outro lado, a prefeitura diz que tem colocado as novas unidades em funcionamento de forma gradativa, também em razão do momento econômico, que afeta as receitas não só de Curitiba, mas de cidades e estados em todo o país. O custo de manutenção de um CMEI é em média R$ 2 milhões por ano. A prefeitura trabalha para manter o orçamento equilibrado, visando assegurar a manutenção dos serviços já existentes e garantir os investimentos já iniciados.

Ao longo do ano serão finalizados 24 CMEIs que estão sendo construídos em diferentes regiões da cidade. Doze deles entrarão em funcionamento já no primeiro semestre. Este ano, a rede municipal de ensino de Curitiba ampliou a sua capacidade de atendimento na educação infantil para 29.727 vagas, contra 22.090 vagas em 2015 – um acréscimo de 7.637 novas vagas, em turmas nos CMEIs e turmas de pré-escolar nas escolas.

Segundo a prefeitura, também é importante destacar que em Curitiba, ao contrário do que ocorre em muitas capitais, a maior parte das crianças da educação infantil é atendida em período integral. Das 19,9 mil crianças de 4 e 5 anos de idade matriculadas na primeira fase de matrículas para 2016 (que ocorreu no final de 2015), 73% serão atendidas em CMEIs, em período integral, e 27% em escolas. (

RM)