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Brasília – A antecipação da disputa político eleitoral entre PSDB e PT saiu de Brasília e aterrissou em Londrina.

Ontem o deputado federal Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR) e o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo (PT), trocaram novas acusações sobre a campanha à prefeitura de Londrina em 2004.

Por seu lado, Hauly desafiou Bernardo a abrir os sigilos fiscal e telefônico na CPI dos Bingos.

Rivais na política de Londrina, o deputado e o ministro aumentaram o tom dos ataques desde o depoimento de Soraya Garcia, ex-assessora financeira do PT em Londrina (PR).

Em depoimento prestado à CPI dos Bingos, na quarta-feira, ela acusou Bernardo de ter participado da arrecadação de recursos irregulares para a campanha municipal de 2004.

Disposição

Para Bernardo, a ex-assessora está sendo "instrumentalizada" por Hauly e avisou que irá processá-la. Disse ainda que está disposto a ir à CPI se for convidado.

Após as declarações de Bernardo, Hauly respondeu que há um esquema de caixa 2 em Londrina feito por meio das empresas de coleta de lixo e pelas de transporte urbano. No caso das empresas de lixo, o deputado José Janene (PP-PR) supostamente controlaria o esquema. Já no caso das empresas de transporte coletivo, o comando seria do PT.

Além de pedir que o ministro abra o sigilo, Hauly sugeriu também que a mulher do ministro, Gleisi Hoffman, e o prefeito de Londrina, Nedson Micheleti (PT), façam o mesmo. O deputado disse que também pode abrir o seu.

Pedido

Segundo Bernardo, Hauly pediu a ele R$ 500 mil em troca de apoio à reeleição do prefeito de Londrina (PR), em outubro de 2004.

O dinheiro seria usado para quitar dívidas de campanha – Hauly ficou em terceiro lugar na disputa eleitoral.

Ainda de acordo com o ministro, o deputado tucano teria dito que tinha outra proposta financeira.

Janene quitaria suas dívidas se ele ficasse neutro.

Hauly negou as acusações.

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