• Carregando...

Após vários problemas nas provas e alterações no cronograma do concurso da Saúde, a Prefeitura começa a pensar em um "plano B", para o caso de o prazo para a homologação não ser cumprido. Foi o que disse ontem o responsável pela Secretaria Municipal de Saúde, Mohamad El Kadri, em reunião realizada na quinta-feira pela Comissão de Seguridade Social na Câmara. Ele ressaltou que a pasta trabalha para homologar o processo seletivo e fazer as contratações dentro do prazo, mas, mesmo assim, alternativas integram a pauta. Os contratos temporários com os 318 profissionais que prestam serviços acabam em 22 de fevereiro, junto com o prazo do decreto de emergência que permitiu essas contratações.

A última alteração no cronograma foi em relação à prova de títulos, para que fosse revisada. A divulgação do novo resultado estava prevista para ontem, mas o site da MS Concursos, responsável pela seleção, ficou fora do ar quase toda a tarde e quando voltou, foi sem as informações. Pelo edital, a empresa poderia publicar o resultado até a meia-noite, o que não fez até o fechamento desta edição.

Uma comissão da Prefeitura que fiscaliza a execução do concurso, organizado pela MS Concursos, está no Mato Grosso do Sul, acompanhando a reavaliação da prova de títulos.

O "plano B" citado por El Kadri na reunião foi o pagamento de horas extras para que servidores de carreira cumpram a carga horária. Na entrevista coletiva, porém, o secretário não quis dar detalhes. "Temos que primeiro trabalhar na efetivação do concurso, mas temos que deixar algumas possibilidades. Não há nada em definitivo", desconversou. A expectativa é de "homologar o concurso na semana que vem".

Para a presidente da Comissão de Seguridade Social, Lenir de Assis (PT), existe a possibilidade de candidatos que se sintam prejudicados com a reavaliação da prova de títulos levarem a discussão à Justiça, impedindo a conclusão do concurso e as contratações. "Acho extremamente frágil esse plano [B, de El Kadri]. Hoje a rede municipal de Saúde tem muitos servidores que realizam horas extras." Ela disse acreditar que o risco de não cumprimento do prazo é grande e que os prejuízos seriam grandes. "Quem paga o preço mais alto é a população."

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]