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Para a implosão foram utilizados cerca de 800 quilos de dinamite, distribuídos em 2,2 mil furos, em 26 pilares do edifício, que tem 20 mil metros quadrados | Julia Chequer/Folhapress
Para a implosão foram utilizados cerca de 800 quilos de dinamite, distribuídos em 2,2 mil furos, em 26 pilares do edifício, que tem 20 mil metros quadrados| Foto: Julia Chequer/Folhapress

A prefeitura de São Paulo demoliu na tarde deste domingo (1), por volta das 17h30, parte do prédio da Favela do Moinho que estava interditado desde o dia 22 de dezembro, quando ocorreu um incêndio no local. Aparentemente, a ação não foi totalmente bem-sucedida já que os quatro últimos andares do prédio permaneceram inteiros mesmo com a queda dos pavimentos abaixo.

Com toneladas de cimento vindo abaixo, uma grande nuvem de poeira cobriu a região do Bom Retiro. As autoridades ainda não comentaram se houve falha na operação.

O trabalho de implosão foi conduzido pelos técnicos da Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras (Siurb), da Defesa Civil, da Subprefeitura da Sé, do Corpo de Bombeiros e da Guarda Civil Metropolitana. O planejado era demolir todo o prédio, mas apenas parte dele veio abaixo.

Após a implosão do prédio, a previsão inicial era de que os técnicos começassem a limpeza da área imediatamente para que até terça-feira (3) os trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), que estão impedidos de usar o ramal que passa pelo local por causa do risco do prédio desabar, voltassem a funcionar normalmente.

Para a implosão foram utilizados cerca de 800 quilos de dinamite, distribuídos em 2,2 mil furos, em 26 pilares do edifício, que tem 20 mil metros quadrados. Duas horas antes da implosão, as famílias moram em um raio até 500 metros do local tiveram que deixar suas residências.

A prefeitura informou que, desde o dia 22 de dezembro, quando ocorreu o incêndio na favela, localizada na Barra Funda, região central da cidade, vem atendendo as famílias que ficaram desabrigadas. A equipe social da Secretaria Municipal de Habitação (Sehab) terminou o cadastramento das 368 famílias que perderam tudo no incêndio.

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