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Confusão no início das obras na Pracinha do Batel

Uma liminar conseguida por um morador do Batel impediu que a prefeitura iniciasse as obras na Pracinha do Batel.

Um morador do bairro chegou a se postar em frente as máquinas para impedir o início dos trabalhos. Depois de muita confusão e bate-boca, os funcionários da prefeitura recuaram.

No mesmo dia, a procuradoria do município já anunciava que entraria com um recurso contra a liminar.Leia reportagem completa

Depois de 13 dias impedida judicialmente de iniciar as obras na Praça Miguel Couto – a pracinha do Batel –, a prefeitura de Curitiba conseguiu derrubar, nesta segunda-feira (18), a liminar expedida com base em uma ação popular movida pelo Movimento Amigos do Batel. A desembargadora Regina Afonso Portes, da 4.ª Câmara Cível, anulou a decisão inicial do juiz Marcel Guimarães Ratoli de Macedo, da 1.ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba, por considerar que o interesse coletivo da reforma se sobrepõe ao interesse individual. Para desafogar o trânsito nas proximidades da praça, o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) elaborou um projeto que liga as ruas Carneiro Lobo e Desembargador Costa de Carvalho por uma via que divide a praça. Assim, os motoristas não precisariam contornar o logradouro. A reforma prevê que a banca de jornal, as floriculturas e os monumentos continuem no local. A praça ainda ganharia uma área extra de 294 metros quadrados.

Apesar dos manifestantes contrários à obra terem entrado com um pedido de tombamento junto à Secretaria de Estado da Cultura, em seu parecer a desembargadora considera que a praça "não faz parte do patrimônio tombado da cidade". Ela acredita que com a reforma "o fluxo viário na região sofrerá sensível melhora". O documento de 11 páginas ainda diz que "a Pracinha do Batel não será demolida ou destruída, mas apenas remodelada, razão pela qual não vejo motivo para postergar a imediata continuidade das obras no local".

Segundo a assessoria da prefeitura, a Secretaria de Governo do Município deve se reunir hoje para analisar as próximas medidas. "A decisão abre a possibilidade de dar continuidade às obras. Faremos um ofício para comunicar a Secretaria de Governo", afirmou o procurador-geral do município, Ivan Lelis Bonilha. "Vencida a liminar, a obra tem condições de ser continuada", disse o administrador da Regional Matriz, Omar Akel.

O Movimento Amigos do Batel havia comunicado que, às 19 horas desta terça, uma serenata em homenagem à praça seria organizada no local.

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