A prefeitura de Curitiba informou que, em reunião realizada com membros do Sindicato dos Servidores Municipais de Curitiba (Sismuc) nesta sexta-feira (27) , pediu aos sindicalistas que mantivessem 20% do atendimento de todas as unidades básicas de saúde da cidade durante a greve dos funcionários da saúde, que começa na segunda-feira (30).
Ainda de acordo com a prefeitura, as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) devem funcionar 100%, enquanto laboratórios e centros de especialidades médicas também terão atendimento reduzido a 20%. A reportagem tentou contato com o Sismuc para saber se essas porcentagens serão mantidas durante a paralisação, mas não houve retorno aos questionamentos até as 19h30.
Na quinta-feira (26), após a assembleia da categoria que definiu a deflagração da greve, a coordenadora geral do Sismuc, Ana Paula Cozzolino, disse que as unidades básicas de saúde provavelmente ficariam fechadas com a greve e as UPAs funcionariam com 30% do efetivo para atendimento dos casos de urgência e emergência.
Os servidores decidiram pela greve porque, segundo o Sismuc, a prefeitura teria descumprido acordos para o pagamento de retroativos, de ajustes no piso salarial da categoria e de gratificações. Outro problema apontado pelo sindicato é o pagamento de horas extras. A prefeitura deve, segundo o Sismuc, cerca de R$ 600 mil em horas para os servidores.
Em nota, o poder público do município informou que fará até o dia 17 de abril deste ano o pagamento de reajustes do vencimento básico da categoria referente aos meses de dezembro de 2014 e janeiro e fevereiro de 2015. As negociações sobre outros pontos continuam com o sindicato, segundo a prefeitura.