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A Prefeitura de São Paulo vai usar o fechamento do elevado Costa e Silva, o Minhocão, na tarde do próximo sábado (20), como um teste para avaliar a desativação permanente do trânsito de carros na via todos os sábados.

O elevado será fechado às 15h devido à Virada Cultural, mas, de acordo com o secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto, técnicos da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) vão analisar o impacto da medida para ajudar na decisão.

“A equipe de planejamento vai ficar com pranchetas planilhando, olhando, observando tudo aquilo que acontece embaixo e no entorno do Minhocão. Provavelmente será feito inclusive um voo de helicóptero para dar uma olhada também, para analisar. E, se for tomar a decisão de fechar em definitivo, tomar uma decisão em cima de dados”, disse.

Atualmente o trânsito de automóveis já é fechado no Minhocão à noite (21h30 às 6h30) de segunda a sexta e aos domingos. Um projeto de lei na Câmara, aprovado em primeira votação, também determina o fechamento aos sábados.

Segundo Tatto, caso o fechamento aos sábados seja definitivo, ele deverá ocorrer também a partir das 15h. “A simulação feita pela CET fala que até 13h ainda tem uma circulação muito grande na região e no próprio elevado. A partir das 13h começa a diminuir e a partir das 15h o impacto não é tão grande. Então, se for fechar aos sábados em definitivo, tudo indica que será a partir das 15h.”

Marginais

O secretário da gestão Fernando Haddad (PT) informou também que a redução de velocidade nas marginais Tietê e Pinheiros deverá ser colocada em prática em julho.

A prefeitura decidiu reduzir a velocidade máxima permitida nas marginais com a justificativa de que houve crescimento das mortes no trânsito em São Paulo.

O limite nas pistas expressas vai cair de 90 km/h para 70 km/h e, nas locais, de 70 km/h para 60 km/h. Nos trechos onde a velocidade já for de 60 km/h, ela cairá para 50 km/h.

As marginais são as vias que concentram o maior número de mortes em acidentes de trânsito na cidade. Em 2014 foram 73 mortes, dez a mais do que em 2013.

Tatto disse que a mudança de placas está quase concluída e atribuiu atrasos na implantação das novas velocidades à espera pela conclusão do trecho leste do Rodoanel.

A obra do governo estadual é uma das vitrines da gestão Geraldo Alckmin (PSDB). Atrasada, ela foi inaugurada incompleta no ano passado, sem a ligação com a via Dutra.

“Tínhamos uma estratégia de fazer de forma conjunta. Mas não dá pra esperar eles, eles são muito lerdos. É difícil fazer política conjunta, porque se a gente combina daí não dá o combinado porque eles não fazem a parte deles. Eu não sei os motivos”, disse.

Na semana passada, Alckmin disse que o trecho restante do Rodoanel, de 5,4 km, estava 95% pronto. Ele prometeu entregar a obra no dia 26 de junho.

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