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A prefeitura de Fernandes Pinheiro, nos Campos Gerais, conseguiu um desconto de R$ 5 mil ao pagar antecipadas cinco parcelas de R$ 35 mil da patrola (tipo de trator) que foi comprada este ano. A medida que resultou em economia de dinheiro público só foi possível porque o repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) foi muito maior que o esperado. A expectativa era receber R$ 2,585 milhões durante o ano, mas foram depositados na conta da prefeitura R$ 2,918 milhões. A diferença é muito representativa, já que o orçamento do município é de R$ 7,1 milhões.

Com isso, a prefeitura pagou os salários de dezembro já no dia 23 e fecha o ano sem nenhuma dívida. Além disso, cada um dos 55 professores municipais deve ganhar cerca de R$ 200. Com uma sobra de caixa estimada em quase R$ 800 mil, o prefeito em exercício José Aldair Déa (PPS), imagina que será possível investir em serviços públicos, como a compra de caminhões especiais para ajudar no cascalhamento das estradas. Já o prefeito de Guamiranga, João Orestes Fenker (PSDB), acredita que será possível implantar o contraturno escolar com o dinheiro que veio a mais para o município.

O prefeito de Rebouças, José Amilton Massoquetto (PMDB), ainda não sabe o que vai fazer com o dinheiro que sobrou. Ele também conseguir antecipar os salários de dezembro e zerar as dívidas. A previsão orçamentária era de R$ 4 milhões pelo FPM, nas o repasse aumentou em quase R$ 900 mil. Massoquetto garante que o dinheiro não ficará parado porque a cidade precisa de muitos investimentos.

Ele ainda reforça que a situação de superávit na maioria das prefeituras é reflexo da economia feita durante o ano. Os gestores que assumiram em janeiro, especialmente em primeiro mandato, encontraram prefeituras endividadas e perspectivas de receber poucos recursos. O resultado foi que todos decidiram conter despesas. (KB)

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