Foz do Iguaçu A Sanepar pretende investir na formação de um aterro sanitário consorciado intermunicipal no Extremo Oeste do estado. Se a iniciativa funcionar, nove prefeituras passarão a atuar em conjunto na prestação de serviço de limpeza pública e na gestão de resíduos sólidos. Entre as vantagens imediatas estão a economia em investimentos e a garantia de melhor manutenção dos mananciais que abastecem a região.
Um dos principais obstáculos para o devido tratamento dos resíduos sólidos no país ainda é a falta de recursos. Sem condições financeiras para manter equipes técnicas ou para construir aterros que obedeçam às regras de preservação ambiental, as prefeituras acabam mantendo os "lixões", que não têm controle ambiental e podem provocar grandes prejuízos à natureza e à saúde.
"Os municípios menores não têm condições para gerenciar ou operar a destinação do lixo. O material acaba não recebendo o tratamento adequado", observa o gerente de Novos Negócios da Sanepar, Nuno Alves Pereira. "As diretrizes federais surgiram justamente com o objetivo de minimizar esses impactos e proporcionar que a administração seja feita em conjunto, através de consórcios", diz. Os estudos preliminares prevêem a participação dos municípios de Foz do Iguaçu, São Miguel do Iguaçu, Medianeira, Missal, Itaipulândia, Santa Terezinha de Itaipu, Serranópolis do Iguaçu, Matelândia e Ramilândia.
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